BORIS YELTSIN
Encenação: Nuno M Cardoso
Cenografia: Paulo Capelo Cardoso
Desenho de Luz: José Álvaro Correia
Vídeo: Alexandre Azinheira
Música / Som: Marco Pereira, Miguel Pereira
Guarda-roupa: Sara Barbosa
Produção: Nelson Vitória
Assistência de Encenação: Joana Cordoeiro, Mafalda Lencastre
Assistência de Cenografia: Pedro Barbosa
Fotografia: Inês d'Orey
Interpretação: António Durães, Luísa Cruz, Albano Jerónimo, Mafalda Lencastre
Convidados especiais: Tiago Rodrigues (1 Março), Nuno M Cardoso (2 Março), Tónan Quito (3 Março), John Romão (4 Março)
Co-produção: Colectivo 84, Cão Danado, São Luiz Teatro Municipal
Colectivo 84 e Cão Danado são estruturas financiadas pela DGArtes | Secretário de Estado da Cultura - Governo de Portugal
Boris Yeltsin é um trabalho que parte da Oresteia de Ésquilo e que se afasta imediatamente do seu ponto de partida. O grande paralelo entre as duas obras é a abordagem da futilidade das decisões políticas que provocam desastres benignos ou malignos sociais e económicos. A peça propõe uma leitura da realidade baseada na ideia de 'super-poder' e da 'super-ficialidade' (biopolítica, trendy, trágica) com que é utilizado pelos representantes das nossas instituições. É um espectáculo à volta desta arbitrariedade individual, princípio do prazer egoísta, que condiciona o princípio da realidade dos que compõem a massa, cuja utopia se concretiza legitimamente na aquisição dos desejos e objectos que sempre pertenceram aos nossos super-heróis e que agora se encontram ao seu alcance. De resto, Boris Yeltsin é sobre uma história familiar, em que os complexos de luxo - morais, físicos e intelectuais - que desenvolvemos em relação ao mundo, como verdadeiras doenças contaminantes, encaminham as nossas tragédias.
APRESENTAÇÕES
1 a 4 Março 2013, São Luiz Teatro Municipal (Lisboa)
29 Março 2013, TAGV - Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra)
4 a 6 de Outubro 2013, Teatro Nacional São João / TeCA (Porto)
4 a 6 de Outubro 2013, Teatro Nacional São João / TeCA (Porto)